tag:blogger.com,1999:blog-58032464311191485712024-03-14T14:41:23.686-03:00.. Lágrimas de um Anjo ..Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.comBlogger336125tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-67445462550274984922014-03-26T19:38:00.001-03:002014-03-26T19:38:31.067-03:00Mudando de ares<div style="text-align: justify;">
Bem, depois de deixar esse espaço tão desatualizado, é com grande pesar que decidi não postar mais aqui. Percebi que muitas coisas não cabem mais no Lágrimas, simplesmente não fazem parte dele, mas fazem de mim. De um outro 'eu' que sou agora e que não quero misturar com o 'eu' de antes. Claro que continuo escrevendo algumas coisas bem parecidas, mas agora quero ter mais liberdade ainda e postar o que der na telha sem pensar se cabe na temática ou não. O tempo passa e a gente vai se reavaliando, se reescrevendo, mudando mesmo. E bem... eu mudei. Esse cantinho que mantive por anos foi meu escape pra muitas coisas ruins e ao mesmo tempo um memorando de coisas maravilhosas. As lembranças que estão aqui, continuarão pra sempre, tenho certeza. É só que as novas pertencem a uma nova fase, portanto, a outro endereço.</div>
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Agora postarei no <a href="http://cachocarmesim.tumblr.com/" target="_blank">Cacho carmesim</a> e espero que continuem lendo o que escrevo, comentem e compartilhem. Posso ter mudado, mas ainda sou autêntica como sempre fui. </div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-23517113406566407402014-02-03T19:05:00.000-02:002014-02-03T19:05:50.695-02:00<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-vpruE66W6KU/UvAD7uui9wI/AAAAAAAABzo/OvXKXXo0e9M/s1600/concha+do+tempo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-vpruE66W6KU/UvAD7uui9wI/AAAAAAAABzo/OvXKXXo0e9M/s1600/concha+do+tempo.jpg" height="284" width="320" /></a></div>
Às vezes é melhor recolher-se, pegar os sorrisos, as palavras, os abraços e recolher-se. Não pra dentro de casa, mas pra dentro de si. Às vezes fechar a concha, não de todo, mas só um pouquinho... deixar uma brecha pra luz entrar e nada mais. Só luz e ar, que é pra não sufocar mais, sabe? Só luz e ar que é pra não ver o que se passa lá fora, onde tem você, o oceano e toda a distância. Toda a distância que o silêncio pôs entre nós e não aquele medido em quilômetros, porque sabe? Eu já to meio que cansando dessa coisa de chamar tua atenção. Chega de saudade e vamos viver a nossa vida. Chega de palavras e vamos fazer mais do que digitar mensagens cada vez mais repetidas e cada vez mais vazias.<br />
Às vezes é melhor se recolher que é pra não se machucar, sabe? Que é pra não permitir esse tilintar apertar o peito ainda mais... Às vezes o melhor é quase não deixar brecha nenhuma, que é pra não deixar teus olhos brilharem por entre essas frestas e derreterem minha proteção que, olha... É feita de tudo que passa despercebido a você. <br />
Às vezes é bom fechar a concha um pouquinho, que é pra ver se você sente falta. É bom se recolher que talvez assim você note que nada, absolutamente nada, vai deixar eu te esquecer e que nem uma concha fechada ou uma fresta qualquer vai te impedir de me afetar, daí quem sabe você perceba que eu realmente gosto dessa coisa toda que eu nem sei se tem um nome, mas que sinto. Sinto e sei que você também sente, só que diz pra si mesmo que às vezes, é bom se fechar em si, que é pra ver se eu desisto de você e te acho um babaca qualquer. E às vezes, só às vezes, você se afasta como que para me defender da tua inconstância, mas a verdade é que você se fecha pra defender a si próprio de mim e de nós. Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-1240108204209146502014-01-08T15:07:00.001-02:002014-01-08T15:07:09.859-02:00Carta ao futuro amorVocê se lembra? Lembra que naquela tarde de um sábado qualquer começamos repentinamente a conversar, assim do nada? Nunca havíamos trocado mais do que umas três palavras, o que inclui: "quero um ingresso", quando você estava promovendo uma festa. Festa em que eu não tirava os olhos de você, só que você parecia em outro lugar. Lembra que do nada veio o convite para ver aquela banda tocar na cidade e depois um resto de noite maravilhoso? Conversamos tanto e, no entanto, sinto tanta fome de saber quem é você. Quero saber o que gosta e o que não gosta, qual sua música favorita, qual a comida que gosta, quais seus maiores sonhos e desejos. Quero saber o que pensa da gente, o que pensa dessa loucura que aceitamos enfrentar. Desafiamos o tempo e a distância, juntos. Nós contra dois destruidores abomináveis de relacionamentos recém construídos. Não tivemos mais do que três dias juntos, mas que me pareceram três lindas e inimagináveis semanas. E parece que já foi há séculos, quando nem se passou um ano. E precisamos enfrentar mais um.<br />
Você se lembra da nossa despedida? Eu me lembro de ouvir aquelas últimas palavras que me ficaram guardadas na mente e me soaram mais doce do que bala de cereja: "vai com Deus meu amor". Você não viu que eu chorava enquanto escrevia aquele SMS dizendo o quão especiais foram aqueles últimos dias, mas espero que lá no fundo, tenha sentido uma saudade já despontar e aguçar a vontade de me ver de novo. Porque foi o que senti. Sabe, é tão estranho o fato de que estivemos sempre tão perto e nunca nos demos o direito de nos conhecer por medo. Puro e simples medo. Você não sabe o quanto me afundei em falsos amores, sofri por falsas esperanças enquanto você estava ali bem na minha frente e então, podíamos ter vivido mais, amado mais e sonhado mais. Mas talvez esse "de menos" que temos, seja o alimento do que está por vir. Sabendo o quão enorme e dolorosa é a saudade um do outro, talvez possamos dar valor quando eu regressar. Muitas vezes essa saudade me mata e eu fecho os olhos na esperança de ao abri-los você ainda estar na minha frente, naquele show, dizendo que já havia me enxergado há tempos e que meu medo era bobo porque você não diria não. Ao mesmo tempo em que desejo abri-los e já ter se passado esse tempo e estar novamente do seu lado ouvindo eu mesma dizendo 'sim'.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-35557459154114193382013-09-23T15:48:00.001-03:002013-09-23T15:52:16.756-03:00Você me bagunça<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-e1KUC2RcjUk/UkCMJsd_A3I/AAAAAAAAByY/b3pYVjbpkJw/s1600/tumblr_lupxwmjzGB1qg2u3lo1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" src="http://1.bp.blogspot.com/-e1KUC2RcjUk/UkCMJsd_A3I/AAAAAAAAByY/b3pYVjbpkJw/s320/tumblr_lupxwmjzGB1qg2u3lo1_500.jpg" width="320" /></a></div>
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<br /></div>
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Você me bagunça. Você me bagunça, me vira e revira meu mundo de cabeça pra baixo e do avesso e eu já não sei mais o que queria dizer. Você me desorienta porque você é do tipo que vive e não organiza os pensamentos ou os atos, você é do tipo que veio sem avisar e simplesmente ficou sem pedir licença e quer saber? foi bom assim, porque se você tivesse se encostado de mansinho não seria você e eu não quero nada nem outra pessoa que deixe tudo no lugar porque gosto desse friozinho na barriga que tenho só de conversar contigo, porque gosto do seu jeito inquieto e dessa tua mania de não parar quieto em canto algum. Só torço pra que pare quieto comigo e que essa tua hiperatividade não me inclua - só se for pra me chamar pra beber, sair, ficar. Fica comigo e me revira como você fez, você não é de esperar que as coisas aconteçam ou de ficar quietinho, mas tenha paciência e me espera só um pouquinho? prometo que quando voltar e te abraçar não te deixo mais na inércia meu bem. Prometo que reviro teu mundo do avesso pra ficar certo com o meu e pareados assim, ficaremos bem nessa bagunça toda que é nossa vida. "Nossa". Vê bem que já nos vejo como um? Pois é... Estranho como você veio revirando tudo e ao mesmo tempo arrumou o que precisava em mim, talvez minha desordem fosse o teu certo e o teu desordenado a minha constância. Sabe que sempre que te vejo eu sinto uma quentura? pois é... nada de apelo sexual, mas é um calor de aconchego, de paz, de querer estar junto. Sabe que aquele dia que alguém te mandou um recado me senti mal? Mal sim, por não estar aí, por não poder te reclamar, por não poder... poder. Senti ciúmes, sim. Estranho não? Pois é, também achei. </div>
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Daí você vem dizendo que posso te reclamar, que você veio pra ficar e que mesmo daí você pode estar aqui também e isso me desestabiliza, mas ao mesmo tempo me dá um chão firme pra por os pés. E por falar nisso, deixa a cerveja no freezer que eu tô chegando e a viagem é longa meu bem. Pensando bem, não coloca não, pode ser que o avião atrase e eu não chegue a tempo e você decida tirá-las de lá e se canse de esperar. Mas espera mais um pouquinho? Prometo que vai valer a pena. </div>
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Você me bagunça tanto que eu já nem sei mais o que estava dizendo e... ah! lembrei. Tá vendo só? era isso. Você me deixa assim, sem fala, sem norte, sem outro rumo que não seja o mais próximo de você. Você daí do outro lado do mundo faz meu mundo girar do lado de cá e eu fico sem saber o que fazer a não ser sentir sua falta, meu bem. E eu sei que isso aqui ficou uma desordem, mas é que ainda estou me ajustando a viver na minha bagunça sem você. Note que disse me ajustar, porque não quero aprender. Minha bagunça só faz sentido com você, do contrário ela se arruma sozinha e eu não quero não. Quero tua impaciência, tua mania de mexer as mãos, teu tumulto, tua teimosia que combina com a minha e teima em me querer. Teima mais um pouquinho? Porque de você eu trouxe os olhos, os lábios, os beijos, abraços e saudade. E muita saudade por sinal. É bom porque ela me lembra você, as nossas conversas, o fato de que eu quero e vou voltar só pra você e lembra do que vivemos juntos do que podemos viver e que vamos. É tão bom saber que você me espera, porque eu tô te esperando também. Pra vir me revirar do avesso, me tirar dessa calmaria e virar meu mundo de cabeça pra baixo pra combinar com o seu. Teima mais um pouco que assim a saudade fica pouca e a distância só faz nos aproximar, cada vez mais e mais. E mais e mais até estarmos um de frente pro outro. Até eu descer do avião e te ver de braços abertos na porta do aeroporto, ou de casa, ou debaixo da minha janela me chamando pra sair. Teima até nossa teimosia dar certo, até nossa bagunça se definir em nós. Juntos, revirados, de cabeça pra baixo, entrelaçados. De novo.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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<i>- Inspirado em certa música que lembra certos momentos com um certo alguém.</i></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-23621055892357817532013-06-02T12:01:00.001-03:002013-06-02T12:01:01.076-03:00No breve instante - por Hugo Bessa<p><br>
Ah, que contraste me é essa saudade... Essa ausência que me denota,<br>
Que frigido me é o pensar... Tuas infindas mechas vermelhas.<br>
Ah Laura, as vezes me ponho desmantelar-me de mim...<br>
Imaginando quão seria teus olhos os mesmo de Capitu,<br>
Recorro as imagens estáticas de ti e uma voz imaginada de quando lê e se escreve em subjetividade.<br>
Ah Laura, por vezes desmembro-me do fatídico instante e tento em alento achar-te em versos.<br>
Faço-me bobo a te contar que sinto tua falta intermitentemente...<br>
Ora, nesta distância destilei em minha mente por vezes o universo que carrega em teus olhos,<br>
Imaginando bobamente com quais palavras te desejaria uma bela noite... <br>
Nossa alma, que desfalece em silêncio sobre os papeis que criamos, necessita das noites de vida, em que o tempo confunde-nos... E somos nossos sonhos breves... Nossos versos trepides.<br>
Ah Laura, deste “resto” que te é o mundo... Guardo-te exatamente o que anseia mostrar...<br>
Guardo-te como és em teus contos... No breve segundo que imagino teus olhos pairarem infindos... <br>
No instantâneo lapso de uma Lagrima de Anjo, que suave tocou-me o rosto e se desfez de novo aos céus...<br>
Ah Laura, és em si, de fato um Anjo... Com asas e coração humanos.</p>
<p>Hugo Bessa</p>
<p>- obrigada meu bem! Adorei o presente. :) </p>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-8925740520811541762013-05-29T20:12:00.003-03:002013-05-29T20:15:36.491-03:00Só por ser breve<p>O breve momento entre o olhar e o beijo. O breve espaço entre teu abraço e o encaixe feito pra ele na minha cintura. Teu beijo na minha nuca e teu gosto na minha boca. O breve instante entre descer do trem e correr pro teu colo. Ah, a longa distância entre meu sonho e a tua existência, assim tão irreal. Como uma fantasia você me surge, novamente, só pra mim. Personifica-se em personagens reais, iguais a ti em minha mente. E eu não resisto e insisto em me entregar, me deixo levar e me jogo nessa utopia. E me perco no momento em que te encontro, daí me acho novamente envolta nos teus braços com você dizendo que não vai me largar tão cedo. O breve instante entre o minuto doce em que sonho e o vazio que encontro ao abrir os olhos...</p>
<p>...to be continued </p>
<div class='separator' style='clear: both; text-align: center;'> <a href='http://lh5.ggpht.com/-AWzTLvQ1Nrc/UaaKKBeqYFI/AAAAAAAABmo/frKjiHPY1EU/s1600/images.jpeg' imageanchor='1' style='margin-left: 1em; margin-right: 1em;'> <img border='0' src='http://lh5.ggpht.com/-AWzTLvQ1Nrc/UaaKKBeqYFI/AAAAAAAABmo/frKjiHPY1EU/s640/images.jpeg' /> </a> </div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-35646966954338264802013-03-31T11:28:00.000-03:002013-03-31T12:48:36.373-03:00Ah cara... você foi um babaca<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-ODJJdz3B6Bw/UVhFvSGb8jI/AAAAAAAABlY/eeH9J05iXKA/s1600/menina-do-espelho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="http://3.bp.blogspot.com/-ODJJdz3B6Bw/UVhFvSGb8jI/AAAAAAAABlY/eeH9J05iXKA/s320/menina-do-espelho.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Ah cara. Você é maluco. Maluco e um pouco burro também. Não, você é maluco e extremamente tapado e foi um pouco babaca. É, acho que foi isso mesmo. Você tinha na sua frente os olhos mais lindos, os lábios mais doces e a garota que poderia ser a perfeita, que poderia e queria ser a sua garota, mesmo com tantos defeitos ela queria. Sabe, você não deveria ter feito com que ela pensasse que era ela quem estava errada. Que ela agia desesperadamente e que cedia sempre ao seu vil desejo masculino do corpo dela. Não deveria ter agido de forma que ela se achasse vadia. Vadia sim. Porque era além do pensamento liberal e moderno dela, não era só quando ela tinha vontade porque quando era ela que chamava, você permanecia inerte. Entretanto, quando era você, ela atendia ao chamado e respondia com beijos, gemidos e gozo. Vadia, burra, idiota. Fraca.
Ela me disse tudo isso numa noite dessas e eu vi lágrimas e mais lágrimas manchando aquelas bochechas, borrando o rímel e umedecendo o resto do batom que você tanto gosta e que ela só passa quando tem certeza de que vai te ver. Ela me disse também que você escreve sobre as estrelas, sobre como se sente só em meio ao resto do mundo e como sente falta de alguém pra dormir de conchinha e acordar com um beijo em uma manhã qualquer de domingo. Só que ela também me disse que com ela não seria assim. Porque parecia que você a via como qualquer coisa, exceto como uma companhia dessas que tanto deseja. Mas ela é cara. E ela só cede porque acha que dessa vez vai ser diferente, que você veio pra passar a noite e acordar junto dela, e não para atingir o êxtase e ir embora minutos depois. Ela me disse também... não, ela PROMETEU que isso mudaria e que dessa vez ela seria forte pra negar. Na verdade eu acho que ela só estava certa disso porque me contou que te mandou mensagens reveladoras outro dia e que você não respondeu e sumiu depois disso.
Ela estava disposta a ficar com você mesmo sabendo que não daria certo, mesmo sabendo que vocês são extremamente diferentes. Mesmo sabendo que você a cativou, mas que não cuidaria dela, tampouco se sentiria responsável. E quer saber de uma coisa? Ela foi ingênua por acreditar em você. Por acreditar que você seria diferente exatamente por fugir à todas as regras que ela impõe, mas que ela própria não segue a risca. É que ela tem essa coisa de querer dominar, mas não se interessa por aqueles que domina. Mas ela cansou dessa brincadeira de some-e-aparece-quando-quer-transar. Ela cansou de fingir que não tá nem aí só pra você procurar por ela quando tiver saudade ou não tiver nada de melhor pra fazer.
A verdade é que enquanto soluçava ela dizia que cansou do teu jogo, cansou de se deixar ser usada por você, cansou simplesmente. De você. E mesmo que ela saiba que talvez você quisesse que ela caísse na real - nessa real que ela chorou -, ela se declarou derrotada. Se deu por vencida e se retirou de campo. Foi limpar as feridas. Decidiu que viajaria, ir pra outro lugar. Cortou o cabelo, voltou pra academia e apagou seu número do celular dela. Agora ela entrou na aula de francês não pra dizer "je t'aime", mas sim, pra dizer "au revoir". Decidiu que não daria a volta por cima. Chega de voltas que a levavam sempre a você. Agora ela decidiu que seguiria sempre em frente, olhando para os lados e nunca pra trás, talvez quando se deparasse com você novamente, ela poderia se permitir ao passado, só pra lembrar dessas promessas e desses sacrifícios todos. E tudo isso não é por você cara. É por ela. Não é pra te esquecer, é pra que ela se lembre mais dela mesma. E então é você que perde agora. Você perdeu uma garota incrível e você pode até encontrar uma outra que seja incrível ao seu ver, mas que talvez não te veja assim.
E isso tudo, ela me confessou em segredo. Chorando, arrancando a maquiagem. Nua. Com os olhos inchados e tristes. Só eu e ela.
Assinado,
Espelho.</div>
<div class='separator' style='clear: both; text-align: center;'> <a href='http://lh6.ggpht.com/-6Rs-e2DKfMk/UVha0YSoB6I/AAAAAAAABlg/ZcBceyWyEXM/s1600/IMG_20130331_124225.jpg' imageanchor='1' style='margin-left: 1em; margin-right: 1em;'> <img border='0' src='http://lh6.ggpht.com/-6Rs-e2DKfMk/UVha0YSoB6I/AAAAAAAABlg/ZcBceyWyEXM/s640/IMG_20130331_124225.jpg' /> </a> </div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-29211360403604999152013-03-22T21:11:00.001-03:002013-03-22T21:15:59.800-03:00É você e só você<p>Eu odeio cigarro. Odeio porque tenho bronquite, odeio porque cheira mal e porque as pessoas têm aquela péssima mania de jogar as pontas amassadas no chão.<br>
Odeio que você fume também. Mas adoro teu beijo com gosto de <i>Dunhill</i>. Só porque é você. E só porque é o teu beijo.<br>
Gosto também de quando você me beija na testa e depois dá aquele sorriso lindo. Gosto quando você fala do meu sorriso e me chama de "ruivinha linda" - e mais ainda quando você coloca o "minha" antes disso. Gosto quando a gente fica na varanda conversando e combinando fazer várias coisas. Que não acontecerão - pelo menos 'nós' e 'juntos'.<br>
Gosto de dormir nos teus braços e acordar no meio da noite ao mudar de posição e você me puxar de volta. Gosto de acordar e ver seus olhos-esmeralda me dando um bom dia que palavra nenhuma consegue fazer com que eu me sinta tão bem. <br>
Mas cansei do seu jogo. Cansei de esperar os <i>sms's</i> que só existem na minha cabeça. Cansei dessa coisa de você sumir e aparecer toda hora e eu ficar assim, sem saber o que fazer. Cansei de tentar acreditar que é só diversão, sexo e nada mais - sem sucesso. Não com você. Pelo menos não deveria ser.<br>
Decidi sumir também. Mas é que dá medo de nunca poder ver as estrelas do teu lado enquanto você viaja com <i>canabis</i> e eu viajo em você. Só que também não quero te ver de novo porque você me desestabiliza e eu descobri borboletas no estômago da última vez. Fazia tempo que elas não apareciam e eu me assustei.<br>
Eu odeio cigarro. Mas ontem quase peguei de alguém só pra ver se tem teu gosto, mesmo sabendo que não é o cigarro, não é saliva, um trago ou dois. É você. E só você.</p>
<div class='separator' style='clear: both; text-align: center;'> <a href='http://lh4.ggpht.com/-RS-jmyVAxMs/UUz0Jecm4uI/AAAAAAAABlM/uviL-3RPHXM/s1600/images-1.jpeg' imageanchor='1' style='margin-left: 1em; margin-right: 1em;'> <img border='0' src='http://lh4.ggpht.com/-RS-jmyVAxMs/UUz0Jecm4uI/AAAAAAAABlM/uviL-3RPHXM/s640/images-1.jpeg' /> </a> </div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-42659239600969307782013-03-02T16:04:00.001-03:002013-03-02T16:04:48.763-03:00Nua<p>Adeus. Não quero mais te ver. Não quero mais ser prisioneira dos teus olhos, ficar à mercê do teu jogo que eu não sei jogar e acabo perdendo feio. Não quero mais ficar junto do seus braços achando que não existe coisa melhor e depois ver a porta se fechar e, sentir o vazio que teu rastro deixou na minha cama. Não quero mais ver meus lençois desarrumados e dormir sozinha tentando acreditar que foi apenas um sonho, que minha cama só está assim porque não a arrumei de manhã. Não quero mais alagar meus olhos quando sua ausência me ferir o orgulho, me fazendo pensar que não sou nada a seu ver além de uma simples amante, um alguém que cure a sua carência e sacie seu prazer. <br>
Mas então me vejo aqui novamente, de frente para esses seus lindos olhos e me prendo no curto espaço de tempo em que sorri e me beija. E vou ao céu. A porta bate, e de novo o rastro do seu corpo nos lençois. Meu corpo violado, impregnado com teu cheiro, ainda com a sensação dos teus lábios, língua, dedos... Nua, despida, descoberta... Ferida. Por mim mesma. Por meu orgulho que sempre some quando você surge. Por essa minha vontade de correr para os teus braços toda vez que eles se abrem - mas que permanecem cruzados se sou eu quem os procuro.<br>
Por quê? Por que faz isso? Esse teu jogo te diverte tanto assim? Queria poder cumprir aquela minha velha promessa de que "se você aparecer vou me manter inerte ao teu encanto, cega ao teu sorriso e invisível ao teu olhar". Queria... entender que não sei jogar teu jogo, porque quando acho que aprendi, você vem mudando as regras e bagunça tudo o que organizei em mim.<br>
E então a porta se fecha, seus beijos se vão junto com minha sanidade e observo da janela até que desapareça de vista. Nua, descoberta, despida. Só.</p>
<p>Laura Ribeiro<br>
- até que eu aprenda a dizer adeus de verdade e a trancar a porta quando ela se fechar. Sem mesmo permitir que você entre.</p>
<div class='separator' style='clear: both; text-align: center;'> <a href='http://lh3.ggpht.com/-49Cw6XvVmPM/UTJNTU9r0OI/AAAAAAAABkE/CGGs_AwfydY/s1600/cama%25252Bdesarrumada.jpg' imageanchor='1' style='margin-left: 1em; margin-right: 1em;'> <img border='0' src='http://lh3.ggpht.com/-49Cw6XvVmPM/UTJNTU9r0OI/AAAAAAAABkE/CGGs_AwfydY/s640/cama%25252Bdesarrumada.jpg' /> </a> </div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-52923053193350310762012-12-29T12:11:00.003-02:002012-12-29T12:11:52.143-02:00"Amor de doze horas"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-eWvqYXHTC6s/UN700VDRj4I/AAAAAAAABjs/fH4Qcax6Ylc/s1600/love_beso_cuello.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="http://3.bp.blogspot.com/-eWvqYXHTC6s/UN700VDRj4I/AAAAAAAABjs/fH4Qcax6Ylc/s320/love_beso_cuello.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Amor de doze horas, talvez seja o melhor mesmo. É que tendo prazo de validade a gente dá mais valor quando é bom, e quando não é, joga fora de vez ao invés de tentar congelar.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É o tipo de amor que se esgota no "bom dia", que também significa "foi muito bom, mas agora preciso ir, até um outro dia". Assim, com no máximo uma saideira calma de quem acabou de acordar, um convite para um café da manhã e um "vê se aparece" que, na verdade, é talvez o adeus definitivo.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
E quando há novos encontros, há mais intimidade, mais palavras obscenas ao pé do ouvido, puxões de cabelo e mordidas, arranhões e chupões. Apenas. Não há cobrança, não há perguntas inconvenientes, não há desentendimentos. Começa no primeiro beijo, nas roupas jogadas no chão, nos sorrisos provocantes e termina com um abraço, um afago, quiçá um beijo no rosto. Só isso, acaba o prazo. Perece, vence, finda. Sem machucados na alma, sem gosto salgado na boca, sem gritos de raiva. Só de prazer.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<b><i>Laura Ribeiro</i></b></div>
<div style="text-align: right;">
<i>- Após um tempo sem aparecer por aqui, voltei. Depois que as aulas acabaram tive um tempinho sobrando que acaba semana que vem quando elas voltam. E, antes de desaparecer de novo, deixo aqui um texto fresquinho. Até a volta.</i></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-70138368192059544842012-11-18T00:33:00.001-02:002012-11-18T00:33:57.542-02:00A minha volta, nosso amor<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-6Ffb6ntgGxU/UKhIjjhH2CI/AAAAAAAABjc/wcKZ6QsbDkw/s1600/tumblr_lo6887mrq41qfthmwo1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="211" src="http://3.bp.blogspot.com/-6Ffb6ntgGxU/UKhIjjhH2CI/AAAAAAAABjc/wcKZ6QsbDkw/s320/tumblr_lo6887mrq41qfthmwo1_500_large.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Ei... Tudo bem? Como vai a vida. A minha vai bem
também. É, realmente tem muito tempo. Faz tempo desde nossa última conversa, não?
Claro, eu entendo a sua decisão meu bem, eu era tão ingênua e sim, apaixonada,
mas isso não importa tanto assim. Não, eu não te esqueci, mas é que com o tempo
aprendi a canalizar tudo isso e fiquei assim, convivendo com você dentro de mim
mesmo de longe. E então, como está de amores? Ah, entendo, é complicado mesmo
terminar um relacionamento. É, um café seria bom. Claro que conheço, aquele
barzinho que toca minhas músicas preferidas e aquelas outras que você adora
dançar. Combinado, às dez estarei pronta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">E foi assim que não aconteceu, mas que acontece em
minha mente a cada noite em que fico aqui, ouvindo uma música que me lembra
você. Não, meu bem, não há uma música específica, mas todas que tenham um
balanço bom e aquele ar de reflexão me levam até seus olhos. Sabe, desde aquele
dia em que engoli o “eu te amo” enquanto ouvia teu adeus, ainda não me
recuperei da minha vontade de me sentar à sua frente e olhar nos teus olhos
mais uma vez, só que dessa vez eu faria diferente. Claro que se eu pudesse
voltar no tempo teria feito tudo igual, mas se pudesse ter outra chance, uma
chance nova, um futuro, seria diferente meu bem. Porque dessa vez talvez eu lhe
olhasse mais, lhe abraçasse mais forte e lhe sorriria a todo instante. Só que
ainda engoliria o meu amor, porque ele foi feito pra ser guardado a sete
chaves. É a única coisa sua que ainda me restou, então prefiro protegê-lo bem.
Você entende, não?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Sei que foi tudo tão de repente. Do nada eu volto
assim dizendo que nunca o esqueci, mas estava tentando e você viu o quanto
tentei. E aí você se diz arrependido de ter ido embora, e que se pudesse voltar
teria tentado outra vez, e eu aqui, com a minha vontade de gritar que ainda
estou aqui pra tentar mais uma vez. Só que dessa vez eu que tenho medo. Eu sei
que disse muitas coisas, confessei o que guardei por esse tempo todo, mas é que
te ver repentinamente me fez sentir o coração pulsando forte novamente, e as
borboletas no estômago ávidas por um céu azul. Sentimentalismo puro meu bem, senti
sua falta. Lembra-se do dia que disse sentir a minha também? Nunca mais tocamos
nesse assunto, será que eu o inventei?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Tudo bem, já parei com essa minha loucura de achar
que ainda teremos outra chance e que eu o encontrarei novamente como era há
tempos atrás. Eram manhãs frias e tristes, mas seu sorriso era tudo o que me
fazia sorrir. Não espero que você me convide pra dançar, mas confesso que
dividir os fones de ouvido com você aquela tarde teve a mesma significância e
por muito tempo, transformei aquela música na nossa própria, assim... em
segredo. Segredo, assim como tudo que dedico a você. Inclusive cada linha disso
aqui. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: 12.0pt; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><b><i>Laura Ribeiro</i></b></span></div>
</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-16108136154964684402012-11-03T21:08:00.003-02:002012-11-03T21:19:24.228-02:00Ser Saturno, ser intenso<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-6xUJzqNziA4/UJWjG4AI1AI/AAAAAAAABjI/rXFuIU5iz8E/s1600/111yo6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-6xUJzqNziA4/UJWjG4AI1AI/AAAAAAAABjI/rXFuIU5iz8E/s1600/111yo6.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não adianta termos mais mulheres
de Marte e homens de Vênus, se não temos a mistura dos dois com uma pitada de
Saturno. Sim, Saturno. O planeta dos loucos. Porque não adianta ter o calor, a
atitude, a sensualidade e a exuberância de Marte, tampouco o amor, o romantismo
e até a doçura de Vênus, se não tiver a loucura e paixão que saturno insinua
assim, sem um pingo de vergonha ou recato. Porque amar em Vênus e ser intenso
em Marte não é tão incrível sem que se dê uma volta pelos anéis de saturno,
deixar que o próprio planeta gire, revire, revolte e expresse o que Venusianos
e Marcianos sentem. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Amor e ardor devem andar de mãos
dadas com a loucura, para que se unam em uma só coisa, para que fervam em si
próprios, para que se tornem uma tríade imbatível, porque duas coisas não se
fecham ou se concluem talvez se encaixem, mas não se selam. Saturno está ali
para selar e completar. Para arder o que marte insinua e grita enquanto Vênus
coloca e geme docemente ao pé do ouvido. Porque os Saturnianos têm um quê dos
outros dois planetas sem perder as próprias características e fica à disposição
de Júpiter, da Lua, de Mercúrio também, por que não? Saturno é intenso, louco,
direto e sem vergonha, mas sabe ter sensualidade sem ser vulgar, sabe amar sem
se entregar demais, vai até onde quer sem se perder e jamais deixa de fazer o
que lhe dá vontade por medo de se arrepender, porque quer saber? Saturno é único
dentre os outros planetas, estrelas, satélites, corpos celestes, enfim. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-mtGcKSs027Y/UJWjJTXJwZI/AAAAAAAABjQ/wsoHTE0Nub8/s1600/ss_saturno_001_00%5B1%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" src="http://3.bp.blogspot.com/-mtGcKSs027Y/UJWjJTXJwZI/AAAAAAAABjQ/wsoHTE0Nub8/s320/ss_saturno_001_00%5B1%5D.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E se me perguntar qual planeta eu
sou afinal, digo que não sei, mas que se pudesse escolher seria apenas um
astronauta para colher daqueles belos anéis um pouco do encanto que há em toda
a Via Láctea.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<b><i>Laura Ribeiro</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i>--- Texto inspirado nos dois textos incríveis que li no blog do Casal Sem Vergonha, a respeito de Homens de Vênus e Mulheres de Marte. Confiram lá depois! </i></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-76288948932950806542012-10-14T16:18:00.000-03:002012-10-14T16:18:21.238-03:00Então vamos...<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-3F16SUv3kH4/UHsOaMpavpI/AAAAAAAABjA/m0fstpfkzZI/s1600/527170_320734154690094_1752845672_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-3F16SUv3kH4/UHsOaMpavpI/AAAAAAAABjA/m0fstpfkzZI/s320/527170_320734154690094_1752845672_n.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Então vamos, meu bem, sair pra dançar, nos ver, beber, amar. A Lua assim, a noite, tão cheia. De risos, piadas, malícias pra dois. Copos de vinho, vazios, no chão. De estrelas, de grama, de roupas, jogadas. Flertes, intrigas, olhares. Furtivos, fugitivos, sedutores. Amores, você, eu. Nós dois. A sós.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;">Meu bem...</span><br />
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><br /></span>
<div style="text-align: right;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px;"><b><i>Laura Ribeiro</i></b></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-38819742376271054002012-09-21T12:07:00.000-03:002012-09-21T12:07:25.910-03:00Vinte e um - conversa tecidaUltimamente tenho produzido bastante em comparação ao que produzi durante o ano passado inteiro. Não sei se foi a folga que tive da faculdade, ou se é o estado apaixonado no qual me encontro - calma, é pela vida e pela poesia. Não tenho postado tudo aqui, e também nem são milhares de textos, contos, poesias, coisa e tal. É um pedaço ou outro de pensamento e ultimamente me surgem nas horas mais inoportunas de modo que tenho que sair de casa com um pedaço de papel e caneta, pra não esquecer. Sabe quando as palavras fluem assim, parecendo vir do nada? Entretanto elas não vêm do nada, não. Elas vêm de dentro, de um canto que deixamos de lado, como se não tivesse mais utilidade, mas tem sim e se mostra agora. Escrevo o que penso, sinto e vivo, mas isso não é segredo pra quem já me acompanha há um tempo. O fato é que aqui tenho postado apenas sobre amores, desilusões e etc. E estou pensando seriamente em misturar tudo o que posto, estou pensando em escrever sobre coisas aleatórias como as que tenho perdidas em alguns cadernos por aqui. <div>
Agora que a greve das universidades federais acabou definitivamente, não terei tempo para mais nada e provavelmente o blog ficará sem postagens novamente, entretanto, penso que ainda estarei produzindo, porque inspiração não me falta. E isso é de fato muito bom. </div>
<div>
<br /></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-63755076998928876152012-09-12T19:21:00.000-03:002012-09-12T19:21:12.978-03:00Olhos de amêndoa e pele de lua cheia<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/--dFpgL0Rj8Q/UFEKaB8B9II/AAAAAAAABf8/0N0vMsG_czw/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/--dFpgL0Rj8Q/UFEKaB8B9II/AAAAAAAABf8/0N0vMsG_czw/s1600/images.jpg" style="cursor: move;" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Mais uma noite em que ele se
via perante o seu desejo. Ela era especialmente linda, com seus cabelos negros
e lisos, aquele olhar intrigante e um sorriso fácil. Os olhos amendoados e que
pareciam lhe dizer: “fique pra sempre”. Ele não a amava de fato, mas amava ter
o corpo junto do dela, e as carícias que ela lhe fazia, os beijos quentes e as
mãos macias e que lhe buscavam. A pele dela era morena e macia, mas rígida ao
toque, e ela sempre ria quando ele lhe apertava os ombros. Eles se desejavam de
um jeito único, só deles, mas de um jeito que muitos já imaginavam e talvez já
o tivessem feito. Ela esperava pelas carícias e quando começava, ficava parada
esperando por mais. E ele esperava mais ação, mas tudo bem, porque ela lhe
acendia desejos ardentes e lhe queria além dos lençóis.</div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Em sua mente, quando
terminavam e se perdiam em delírios de gozo, vinha uma sombra com tênues
linhas. À medida que ia imaginando, a imagem se concretizava e surgia frente a teus
olhos da mente, a dama de seus sonhos. Ela era linda, além do que as palavras
poderiam dizer. Tinha os cabelos mais longos que já vira, negros e
perfeitamente cacheados que lhe chegavam abaixo da cintura. Ela tinha uma pele
tão branca quanto a lua em sua noite de esplendor, e era tão macia quanto o
toque no veludo. Seus olhos eram pequenos e puxados, com sobrancelhas marcantes
que davam um toque de olhar profundo e que parecia dizer: “não deixarei você
ir”. Suas carícias eram regadas de paixão e ao mesmo tempo, carinho. Seus
beijos lhe percorriam o corpo com curiosidade e também como se já soubessem de
cada canto, como tocar, e como molhar a pele dele. Ela parecia conhecer a forma
exata de deixá-lo completamente em êxtase puro, e o fazia de uma forma sutil e
marcante também. Porque ela lhe tocava com vontade, e queria dar prazer ao
amado, e parecia que isso lhe dava prazer da mesma forma. E porque ela ficava
presa nos olhos de seu querido, como a caça fica presa aos olhos de seu
caçador, mas ali não era relação de presa e predador, era só uma relação
afetuosa de dois amantes buscando sentir algo pleno. Fundir dois corpos num só
e ao mesmo tempo não deixarem os seus próprios corpos, pelo contrário, sentir
cada sensação, cada toque, cada beijo quente e molhado. </div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
De olhos fechados ele desejava
lá no fundo da alma, que fosse ela quando ele os abrisse. Ele desejava que
fosse a dama de seus sonhos que estivesse envolta em seus braços naquela cama,
por baixo dos lençóis frios. E que fosse ela que o acordaria com beijos doces e
sorrisos únicos. </div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
E quando os abriu, não era a
dama de seus sonhos, mas sim a mulher de seus desejos. E novas carícias quentes
começariam, com palavras sussurradas ao pé do ouvido. E com ele sendo mais
ativo, mais quente e envolvente a cada beijo. Chegavam ao êxtase e tomavam um
banho, preparavam alguma coisa, comiam e dormiam novamente abraçados. E ele
sonhando com a dama de seus sonhos, esperando o dia em que a veria e a teria de
novo. Esperando o dia em que pudesse se perder naquele seio, naqueles beijos
que se encaixavam com os seus, naquele olhar que agora lhe perturbava um pouco
por estarem tão distantes. E se sentia mal também, por não ser ela ali, mas por
gostar da mulher de seus desejos. Gostava de tê-la como amante e de como ela o
queria. Mas ela pedia e sussurrava dizendo ‘fique comigo’ enquanto a dama de
seus sonhos o prendia livremente e o beijava dizendo ‘não o deixarei partir’. A
mulher de seus desejos o tocava segurando-o como se tivesse medo dele levantar
daquela cama e sair, enquanto a mulher de seus sonhos o acariciava deixando-o
livre para acariciá-la também, sem segurá-lo, sem prendê-lo, porque parecia
saber que ele já estava ali junto dela e que não iria assim sem mais nem menos.
Ele queria era aqueles lençóis com cachos e pele de lua cheia. Mas não
conseguia se desligar dos olhos de amêndoas e risos fáceis. A escolha era
difícil e embora quisesse deixar as coisas como estavam, queria alguém para
dividir o chocolate quente e o cobertor na frente da lareira. E seria com a
alma aventureira que partilhava das mesmas vontades. A dama de seus sonhos
linda e única. Macia, e com pele de lua cheia.</div>
<br />
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
<b><i>Laura Ribeiro</i></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-46861470773821873722012-09-10T16:52:00.001-03:002012-09-10T17:01:23.482-03:00Quando teus cachos prendem os nós de meus dedos<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Y6N1sCVeUuU/UE5EpmZYrSI/AAAAAAAABfo/XngpGxSBmdw/s1600/stonehenge2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="236" src="http://1.bp.blogspot.com/-Y6N1sCVeUuU/UE5EpmZYrSI/AAAAAAAABfo/XngpGxSBmdw/s320/stonehenge2.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
E aí eu vejo tua cara embaçada de frente pra minha amassada. Acordamos depois de uma noite juntos e eu me pergunto se tudo foi real mesmo, ou se fui apenas mais uma que se deitou do teu lado e fez carinho na tua barba enquanto você sorria e pegava meus cachos nos teus dedos. </div>
<div style="text-align: justify;">
Sabe, é tudo tão estranho como as coisas tendem a acontecer. Um dia apenas conversávamos sobre aventuras, medos, músicas, sonhos. E no outro nos beijávamos e entre um abraço e outro apenas ficava aquele olhar de "quero mais" e "eu sei que é complicado, mas fica mais um pouco". Em uma noite éramos apenas amigos de conversar aleatoriamente até dar sono. E em outra ficávamos segurando o sono até as 4 da madrugada porque estava um papo bom e sabe como é, dormir podia ser deixado de canto um pouco. Mas aí, eu te abraço e você me aperta como se não existisse nada além de nós dois, aquela cama e aquele quarto. Você me prende nos teus cachos e os meus grudam em tua pele suada, coisa de quem acabou de amar. E eu te olho com aquele olhar profundo que provoca, eu sei que te prendo e não te solto, até o último minuto em que também preciso ir. </div>
<div style="text-align: justify;">
Você sorri e eu me perco naquele beijo que se encaixa perfeitamente no meu pescoço. E quando a tua respiração quente chega na minha nuca, o mundo gira tão rápido que quando me vejo já estou despida de minha timidez e estou lhe segredando desejos com o olhar. Você sorri de novo, só que dessa vez tem um quê de malícia e diz algo como "você é tão linda", eu dou aquele sorriso frouxo e doce, mas é só porque eu sei que você não vai resistir e começará a me beijar de novo com mais paixão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Agora meu anjo, estamos assim. Eu aqui e você aí. Não vejo tua cara embaçada, nem você vê a minha amassada, coisa de quem acabou de acordar. Eu estou aqui imaginando como seria tomar café da tarde com você e dar gargalhadas vendo algum filme de comédia, ou então conversarmos sobre livros, sonhos, música, aventuras. Fico pensando como seria planejar nossa fuga para Stonehenge, daquele jeito que sonhei, com a lua gigante atrás das pedras e dizendo "aproveitem o silêncio da noite, só há eu aqui", ou então irmos para aquele chalé no bosque, com chocolate quente e um cobertor bem pequeno, para que ficássemos bem juntos trocando calor. </div>
<div style="text-align: justify;">
E quer saber de uma coisa? Isso é demais mesmo! Assim, sem palavras difíceis, metáforas elaboradas ou outras coisas. Conosco não há essa de 'meios termos' ou 'eu-quero-mas-tenho-medo'. Não. Conosco é tudo assim, limpo e lindo. Sem dar nomes ou formas, apenas sentindo e vivendo. </div>
<div style="text-align: justify;">
Porque estar com você é ir ao céu desejando o teu inferno, coisa que só você pode entender. E não há nenhuma porta entre nós além daquela que abre meu quarto, não há empecilhos querido. Podemos agora nos deitar novamente para que meus cachos prendam na tua pele e os teus se enrolem nos meus dedos? Stonehenge nos aguarda. Não se preocupe, estou levando chocolate quente suficiente para uma fuga completa. <span style="font-size: x-small;"><i>['Cause I'm the one who waits for you]</i></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-36088057406590070592012-09-09T23:35:00.001-03:002012-09-09T23:35:05.541-03:00Um pouco mais amargo, por favor<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-ng1nkNiGYnA/UE1RjmwTtEI/AAAAAAAABfU/3S5daFeN3dE/s1600/Girassol_Arame_farpado_by_dullafoto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="http://1.bp.blogspot.com/-ng1nkNiGYnA/UE1RjmwTtEI/AAAAAAAABfU/3S5daFeN3dE/s320/Girassol_Arame_farpado_by_dullafoto.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Antes que pense que isso tudo
aqui são indiretas e palavras engasgadas, eu quero que saiba. São mesmo. </div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Sempre que escrevia algo que
não era direcionado a você de fato, você vinha com paus e pedras nas mãos, e
ainda me acorrentava em seus arames farpados como se fosse bom me acusar de
palavras que me surgiram apenas, e não foram sentidas de verdade por mim. O que
você não entende é que tenho alma de
poeta, e como tal escrevo a vida, os seus dissabores e doçuras. E a vida não
sou só eu e você. Há outras pessoas no mundo,se lembra? Pessoas que amam,
sentem, alegram e sofrem também. E muitas vezes, é pensando nessas pessoas que
escrevo, desabafo infortúnios roubados e que me inspiram assim ilegalmente.
Tudo bem, não são meus sentimentos então não me dê créditos, por favor. </div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
É tão triste como você só
decidiu enxergar minha poesia agora, que acabou. E não me venha com “ah eu não
sabia”, porque de um jeito ou de outro eu fazia de tudo para que visse, para
que descobrisse. E quando lhe mostrei você disse algo como “vou ler depois” e
nada. E enquanto lhe foram direcionadas poesias, contos e amores, sem
comentários, críticas, reclamações ou “obrigado, amor”. Nada. </div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Agora você me vem com: “por
que disse tudo aquilo? Não precisava ser tão cruel”, ou talvez nem fosse isso o
que queira ter dito, mas assim fica mais poético e ácido de se dizer, sabe?
Sim, transformei nossos infortúnios em conto também. Mas dessa vez sem
dramas e nem uma linha sequer de ultra-romantismo, por que quer saber? Cansei.
Dessa vez não citarei Álvares nem outros tão belos amantes, porque é só um
desabafo mesmo, inspirado em brigas e desalentos. Desencantos e desafetos. Mas
que são meus e seus e por isso posso dar os créditos a mim mesma, mas as consequências
eu deixo todas a você. </div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Não quero resposta, nem briga.
É um desabafo, e só!</div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-43587295980494523232012-09-03T18:22:00.003-03:002012-09-03T18:22:34.991-03:00Ácido e pimenta<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-p4pnLgcBsIU/UEUeeFFD-GI/AAAAAAAABfA/r6DRxek2ymg/s1600/Profissional-Mimado+Textos+e+Dicas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-p4pnLgcBsIU/UEUeeFFD-GI/AAAAAAAABfA/r6DRxek2ymg/s1600/Profissional-Mimado+Textos+e+Dicas.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ela já estava cansada de desabafar para uma folha de papel, mas como não o fazer se todos a sua volta não eram obrigados a escutar as ladainhas que já pareciam ensaiadas? Então escrevia loucamente, como se fosse aquela a única folha de papel na qual pudesse despejar os delírios, a raiva, a incompreensão ou a compreensão exagerada, a acidez, o amor, a dor, tudo. Sempre era amor e lágrimas, ou amor e sorrisos, mas raramente era ácido e pimenta. Só que agora precisava despejar naquele papel as palavras mais vis e ácidas que poderia encontrar, não se preocupava em definir situações ou sentimentos, porque talvez na raiva coubesse tudo o que teria no dicionário.</div>
<div style="text-align: justify;">
Era simples: estava cansada e inconformada. Cansada de tanta infantilidade da parte de quem se achava o mais adulto de todos e o namorado perfeito. Não, ele não era adulto e tampouco o namorado perfeito. E inconformada por tanta mediocridade que poderia existir naquele copo de café frio que parecia os atos e palavras de quem ela dividira o colchão e o porta-escova-de-dentes por mais de um ano. Tá certo, eram apenas uns 400 dias entre indas e vindas da casa de um e outro, mas se era mais de uns dois ou três meses - data limite e prazo de validade para todos os seus outros relacionamentos -, era sinal de que importava e não era banal como agora parecia. Então vinha a pergunta de "como aguentei todo esse tempo?" ou "como não enxerguei isso antes?", ou pior, "como ele pensa essas coisas de mim?", perguntas crueis e amargas, não? Mas era isso mesmo. Como pôde?</div>
<div style="text-align: justify;">
E a toda lembrança de atos infundados o pH da escrita diminuía e agora parecia beirar os 2 e alguma coisa, e dessa vez não se sentia culpada em deixar o tampão de lado porque queria que tudo se ferrasse, assim nesses termos chulos e baixos mesmo. Poesia simplesmente não existia para o que fora um relacionamento à beira do colapso a cada palavra dirigida a outro homem que não fizesse parte da rodinha de amigos gays, ou amigos dele mesmo. Culpa do maldito ciúmes, era a desculpa que ele usava para justificar os atos infantis que praticava e as ceninhas dramáticas que reproduzia durante as madrugadas em que bebia além da conta, e quer saber? ela detestava quando ele bebia, não pelo álcool, mas pelo cheiro. Era tudo cheiro e visão e aquele conjunto simplesmente se desconjuntava nele quando o fazia. Era ridícula a maneira como tentava se enturmar e parecer o cara legal e maduro do círculo quando era apenas desespero. Por isso estava cansada e agora tinha a certeza absoluta de que não poderia manter sua escova-de-dentes na casa dele, nem a dele na sua. O pH baixara já pra 1 e a corrosão se dera por completo quando ele num último ato de ciúmes insinuara coisas a seu respeito para terceiros. Seria muito nesse momento pedir para que ele fosse embora sem olhar pra trás e que nunca mais a olhasse nos olhos? Até porque não parecia digno disso. </div>
<div style="text-align: justify;">
Os comentários picantes não seriam no bom sentido, claro. Apimentado não pelo calor, mas pela vontade de água e de apagar aquilo tudo que há muito se extinguira e deixara aquele odor de pimenta velha. Sim, parecia isso: azeite velho com pimenta passada. O curtimento nesse caso já havia passado da validade e ela não estava nem um pouco a fim de ficar sequer com o frasco. Lixo. </div>
<div style="text-align: justify;">
E então ele vinha fazendo beicinho, dramas, chantagens, batia o pé no chão. E ela indiferente, seguia como se nem o conhecesse. Homem com dor de cotovelo é pior que criança mimada e birrenta. Que fizesse pirraça então, se jogasse no chão e desse um show. Mas que soubesse de uma coisa: ela sequer aplaudiria, por já não estar mais na plateia. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: right;">
<i><b>Laura Ribeiro</b></i></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-40171697052352222792012-08-11T21:59:00.002-03:002012-08-11T21:59:37.551-03:00A menina e suas borboletas<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-7p2zjqHAv14/UCb9ehsXokI/AAAAAAAABeo/sUmpI14lFY4/s1600/borboletas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="294" src="http://3.bp.blogspot.com/-7p2zjqHAv14/UCb9ehsXokI/AAAAAAAABeo/sUmpI14lFY4/s320/borboletas.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Imagem: Google imagens</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Espera. Era aquela sensação mesmo? Será que ainda havia
alguma primavera ali dentro que lhe pudesse dar as borboletas no estômago? Há
tanto tempo não se sentia assim, desacostumara-se com a sensação gostosa de um
beijo quente, um afago suave e um abraço apertado com gosto de saudade. Não se
lembrava mais a diferença entre um suspiro de sonho e o de cansaço. Eram ambos
relativos e quer saber? Era o mesmo movimento com os ombros, só que era lá
dentro dela que mudava tudo. Já não conseguia apreciar as tardes de sorvete
porque não tinha tempo, não havia com quem partilhar um sorriso melado e um céu
cheio de estrelas. Para ela essas coisas tinham tanta importância, e agora se
dava conta de que não se lembrava do dia em que tudo perdeu a cor, quando foi
que passou a ignorar a lua, tua companheira até então. Não lembrava mais quando
foi que o pôr-do-sol não lhe era mais um espetáculo divino de se ver sentado na
grama de mãos dadas com o coração do outro. Não lembrava sequer, da última vez
em que amara a si própria, a deslumbrar a imagem refletida no espelho. E se
culpava por todas as belas tardes nubladas que perdera enfiada num moletom sem
graça assistindo o futebol que tanto odiava. Culpava-se por todo o chocolate em
excesso que comera porque eles estavam em crise e por todas as palavras
ridículas de raiva e depois arrependimento que se seguiam, e das crises de
choro. Espera. Não era isso que estava a sentir naquele momento. Não era culpa,
arrependimento, tristeza, nostalgia. Era algo que já conhecia, só não lembrava.
Era uma sensação gostosa, sabe? Daquelas em que sentar para ler um livro sob
uma árvore significa paz. Ela agora, parecia poder escutar o som de seu
coração, “tum-tum, tum-tum”. Quando foi que deixou de prestar atenção nisso?
Será que foi quando achou que amar seria doar-se por inteira? Fazer o outro
feliz desde que isso custasse sua própria felicidade? Talvez fosse, porque
agora conseguia ouvir as batidas do próprio coração, conseguir imaginar as
borboletas voando livres e não presas no estômago, embora o bater de asas tenha
deixado uma leveza e certo remelexo ali dentro. Agora sorria bobamente com uma
frase precipitada, mas se entristecia com o passado lhe atormentando. Não é
tormento a palavra certa, mas sim, tentativas vãs de mudá-la e retirar aquilo
que estava sentindo naquele momento. Era tão bom se sentir viva novamente, como
se todo esse tempo estivesse inerte, adormecida para o que era, adormecida para
ela mesma. Então era isso, agora se sentia desperta novamente. Hibernara dentro
de sua casca mais uma vez, mas era primavera e estava disposta a explorar as
partes que decidiu ocultar um tempo, é que agora podia sentar horas e horas
vendo o pôr-do-sol e o nascer da lua sem que ninguém lhe apressasse por ter
final de campeonato. Podia contar as estrelas, perder as contas e recomeçar
quantas vezes quisesse, porque gostava mesmo disso. Encontrara a parte que se
perdera no relacionamento passado, não era saudável aquilo e por isso chegara
ao fim. Aprendera tanto, mas também se perdera um pouco e agora estava a se recuperar
de tudo que se passou. Nossa! Parecia que há muito tempo não se olhava no
espelho de verdade, olhando direto nos olhos parecendo enxergar a alma e
conversar com si mesma. Espera. Era da sensação das borboletas de que falava,
pois bem, era bom sentir aquilo novamente. Sonhar, o que sempre fizera, agora
não parecia tão bobo. Até os medos se tornaram outra coisa, agora se perdiam na
infinidade de palavras ditas para o espelho e todas as que ficaram em papeis
rasgados e velhos, que ela sabia que nunca leria novamente. Mas tinha a certeza
de que se lembraria das palavras, letra por letra como se fosse uma música a
ecoar dentro de si. E quer saber? Borboletas são mais bonitas livres e não
aprisionadas no corpo. Não precisava mantê-las naquele regato ácido de
sentimentos perdidos e confusão. Libertara-as, mas sabia que voltaria a sentir
o bater de asas e a sensação de leveza, porque agora, as borboletas estavam a
fazê-la voar também.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
<b><i>Laura Ribeiro</i></b></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-84724879500176027542012-07-30T17:34:00.000-03:002012-07-30T17:34:53.295-03:00O Coração da Fênix - Capítulo VNo último capítulo do conto, Lily encontrara-se com a doce garotinha Lisy, que lhe alertara sobre o perigo, sobre o Anjo negro que estava à espreita e que tinha os mais profanos desejos............ Leia em: <a href="http://docetortura.blogspot.com.br/2012/01/o-coracao-da-fenix-iv.html" target="_blank">O Coração da Fênix - Capítulo IV</a><br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-dsKRUWTs5tA/UBbt9G-u7pI/AAAAAAAABc8/e7Wdx5pHKPM/s1600/68.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-dsKRUWTs5tA/UBbt9G-u7pI/AAAAAAAABc8/e7Wdx5pHKPM/s320/68.jpg" width="316" /></a></div>
<div class="MsoBodyText2" style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Imagem: peguei no Google há muito tempo</span></div>
<div class="MsoBodyText2" style="text-align: center;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoBodyText2" style="text-align: center;">
<span style="color: #990000; font-family: Verdana, sans-serif;"><b>CAPÍTULO V - Tentada por um demônio</b></span></div>
<div class="MsoBodyText2" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Aquilo que dizia
no carvalho, realmente acontecera, a fenda abrira-se, a menina disse-me que ele
saíra da árvore, e que eu era a pessoa para enfrenta-lo. Mas e o meu sangue,
que pingado sobre a mais bela rosa azul se transformava num néctar... Não fazia
sentido. Esse néctar teria alguma função, mas, que função? E como eu acharia
essa rosa? Ao menos nunca vi uma rosa azul que não em desenhos animados ou
fotografias, mas levando em consideração os últimos acontecimentos, não seria
difícil acreditar que isso pudesse existir... Afinal, eu vira pássaros que
renasciam de cinzas, não é mesmo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Voltando
ao grande carvalho no centro da floresta, não avistei nenhuma das aves. Ao
entrar na árvore, vi muito sangue e penas por todos os lados... Engraçado se
elas renascem das cinzas quando morrem por qual motivo não havia nenhuma
sobrevivente? – pensei. Ao chegar ao centro exato da árvore, vi a grande ave
caída e fraca. Corri para tentar salva-la, mas quando cheguei, ela apenas
soltou um grito e morreu. No mesmo instante suas penas caíram e viraram
espinhos. Não segurei as lágrimas que logo despertaram de meus olhos e caíram,
ao cair sobre os espinhos da mestra, eles transformaram-se em botões de rosas,
e no mesmo instante abriram-se, rosas de todas as cores, vermelhas, amarelas,
violetas, cor-de-rosa, até negras e apenas uma, a maior e mais bela, era azul.
Então não pensei duas vezes e tirei do bolso aquela pena que a grande mestra me
dera, e com o c<i>álamo</i> cortei meu pulso
pingando o fluido escarlate que dele escorria sobre a rosa, por incrível que
pareça ao filtrar-se pela flor, o sangue ia perdendo a viscosidade e se ia
transformando em um líquido puramente fluido e de um tom dourado, era uma
espécie de néctar! Então, peguei minha coroa arranquei com dificuldade o Rubi
colocando naquele encaixe o néctar que caia cada vez mais. Assustei-me então,
com um vulto que passou rapidamente ao meu lado. Ao olhar para trás, fiquei
intensamente apavorada, e congelei, ao ver um anjo que tinha um aspecto
assustador e um olhar sombrio... Ele tinha nos lábios cortes e seus dentes
pontiagudos faziam jorrar sangue.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Era de
se imaginar quem fora o responsável pelo massacre das aves.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Olhei
para o néctar e resolvi arriscar que era aquilo que matava aquele ser
tenebroso. Quando ia em sua direção, ele caiu morto e atrás dele surgiu um anjo
magnífico, suas asas eram negras, ele tinha um corpo esbelto e seus olhos eram
tentadores, provocantes. A verdadeira flor do pecado. Então eu caminhei em sua
direção e peguei o néctar colocando-o em sua boca, e que lábios lindos eram
aqueles! A minha vontade era de beija-los naquele exato momento, mas eu não
sabia se ele era do bem ou do mal. Não deu tempo de questionar, pois no mesmo
momento que coloquei o néctar em seus lábios, ele regurgitou tudo e ainda mais
soltou uma risada irônica e com uma voz sedutora me disse:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: inherit;">-
<!--[endif]-->Você
acha que seu sangue pode me fazer algum mal? Eu não sou aquele que irá te
destruir e sim aquele que irá te possuir, e já possessa será fraca... Não terá
condições para lutar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: inherit;">-
<!--[endif]-->Eu...
Não vou deixar você fazer isso, mesmo sendo muito tentador. Eu não vou cometer
um erro tão insano! - Disse-lhe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ele
então saiu da grande árvore, mas não havia derrotado-o.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Extremamente
desnorteada, e já quase perdendo os sentidos, percebi que mesmo sem ver, e sem ter
percebido, ele já tinha me possuído. Não entrando em meu corpo, mas sim,
deixando-me apaixonada!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Quando
olhei no espelho eu estava com outro vestido belíssimo, um lindo traje de
baile; em minha cabeça estava uma bela coroa, que combinava com o vestido negro
e cravejado de rubis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ao
sair do Carvalho, percebi que não estava mais na floresta e sim num salão de
festas. E um homem, ou ser, não tinha forma exata, anunciava a todos que ali
estavam:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: inherit;">-
<!--[endif]-->Atenção,
com vocês a princesa LILITH!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Assustada
e curiosa entrei no salão que era enorme e tinha muitos seres de aparência
grotesca. Estavam todos de vermelho. Apenas eu estava de preto com rubis em seu
detalhe – aquilo tudo já estava bizarro demais, pensei. Eu não entendia o que
estava acontecendo, então aquele anjo veio em minha direção e disse:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: inherit;">-
<!--[endif]-->Bem
vinda minha cara futura Rainha! Tu serás minha esposa, por toda a eternidade!
Terás o mundo inteiro a teus pés! É só entregar-me teu corpo e aquela pena com
a qual feriste teu pulso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Eu
então sabendo que algo de errado estava acontecendo, mas por outro lado tentada
a viver com aquele anjo, sabendo que era o mais puro pecado, quase estendi minha
mão quando de repente, uma pessoa gritou: Não! Não faça isso. Não entre por um
caminho do qual não terá volta!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ao
olhar para trás vi aquela garotinha estranha, que aos prantos me dizia:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 36pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: inherit;">-
<!--[endif]-->LILITH
não seja insana! Você deve derrota-lo e não aliar-se a ele. Ele te trairá, e
ele quer a pena, não entregue, pois ela tem seu sangue, quando cortaste teu
pulso ela tragou toda tua energia. E se entregar a ele, ele roubará teu coração
que tem o ritmo da lapidação. Você sabe! O ser que se libertou daquela árvore
não foi um anjo ou um demônio e sim teu coração, tua alma de Fênix! Agora você é
uma delas. Não deixe que ele termine de possuir-te! Não!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Ao
terminar de me dizer isso, a garota virou um brilho incandescente e sumiu. Eu
então, confusa, sai correndo daquele lugar, mas antes dei um beijo naquele
anjo. Ao chegar na escada percebi que algo de errado havia acontecido, ao olhar
para trás ele havia tornado se cinzas e todos que ali estavam, não estavam
mais. Então, no ar, com letras distorcidas, a frase completou-se:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">“O
puro néctar de teu sangue apenas despertará o desejo do pecado. Não entregue tua
alma, não entregue teu sangue! Numa noite de chuva o espírito da ave de fogo será
selado em um coração tão puro quanto o mel, mas que ao apaixonar-se é capaz de
cometer as piores insanidades. Não entregue teu sangue a ele. Ele não merece
teu amor, porém este será a causa da tua derrota.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;">Então
entendi... Nada daquilo o derrotaria, se não houvesse amor. Sim! Por que não?
Ele caíra por inveja, mas amava o seu Criador, não é isso que dizem os fieis?
Entretanto, não. Era loucura, aquilo tudo era loucura. Demônios não amam, só
desejam, e ele me desejava ao mesmo tempo em que queria me matar, e comigo
talvez não fosse diferente, afinal ele era um Anjo caído, um demônio, mas ainda
sim lindo como nunca vi ninguém! E claro, eu nunca fui cega. Amá-lo não seria
lá a coisa mais difícil, sempre tive o tal do “dedo podre” pra isso mesmo, só
que tudo aquilo não era um romance que se lê por aí, ele não era do tipo bom
moço que aceita um beijo e oferece flores. Ele era mais do tipo que quer o
corpo de uma mulher e em troca lhe rouba a vida. Comigo não seria diferente,
porque aquele beijo nunca mais se repetiria e amá-lo era me arriscar demais.
Deliciosamente arriscado demais.</span><span style="color: #7a0000; font-family: 'Monotype Corsiva'; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="color: #e06666; font-family: inherit;"><b><i>••• Bem, enfim um novo capítulo! Ele estava precisando de alguma emoção e consegui finalmente revisá-lo para postar aqui. O próximo ainda não tem data certa, então, continuem acompanhando! Obs: para este capítulo dei um título, foi algo que me ocorreu na ora da postagem, não garanto para os próximos.</i></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="color: #e06666; font-family: inherit;"><b><i>Laura Ribeiro =)</i></b></span></div>
Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-55540843495599197192012-07-02T21:07:00.002-03:002012-07-02T21:10:13.004-03:00Caio F. Abreu e umas palavras a mais<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-alGOJ0U6lf0/T_I3Ky8EysI/AAAAAAAABck/8SZ2fzKipdo/s1600/tumblr_lg9w4bbq3g1qegx93_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://2.bp.blogspot.com/-alGOJ0U6lf0/T_I3Ky8EysI/AAAAAAAABck/8SZ2fzKipdo/s320/tumblr_lg9w4bbq3g1qegx93_large.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; line-height: 17px; text-align: left;"><span style="font-size: xx-small;">Imagem: de um Tumblr que não lembro mais</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;">"Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas </span><span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;">principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa..."</span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;"><b><i>Caio F. Abreu</i></b></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="background-color: white; color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 17px; text-align: left;"><b><i><br /></i></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;">Porque eu não me deixo... É, eu sei, sou complicada, você é complicado, a vida é. E por mais que eu queira simplificar as coisas que acabamos dificultando, não consigo, porque simplificar dificultaria mais as coisas, dizer o que se quer nem sempre esclarece as ideias ou libera o pensamento de pesos e correntes. Talvez fizesse pesar ainda mais a consciência, quando depois do ato se pensa: "ah, poderia ter dito isto ou aquilo, suavizado tal expressão, derramado umas duas lágrimas, ou ter dito tudo entre um meio-sorriso e outro...", mas não. Não é assim tão simples, e também não é assim tão difícil. Só que, o que eu precisava dizer? Já não lembro mais.</span></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><b><i>Laura Ribeiro</i></b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="color: #333333; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif;"><span style="line-height: 17px;"><i>••• Caio, sempre Caio. Inspirando poetas enferrujados, e fazendo as teias de aranha destes meus dedos voltarem-se para a poesia. </i></span></span></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-58705735311599818682012-06-27T11:34:00.004-03:002012-06-27T11:34:43.334-03:00Felix – do latim: “fértil”, por isso: jardim<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-z8_fnGtA3Uc/T-sZrGohYfI/AAAAAAAABcY/JdvJBo-PwtI/s1600/100_5571.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="http://3.bp.blogspot.com/-z8_fnGtA3Uc/T-sZrGohYfI/AAAAAAAABcY/JdvJBo-PwtI/s320/100_5571.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">Imagem por: Laura Ribeiro</span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
A felicidade está nas pequenas coisas, nos pequenos momentos, nas
pequenas lembranças. Felicidade não é sinônimo de riqueza material, pois o ouro
corrompe e a única riqueza que nos faz sorrir são os sonhos, os amigos, a
família. A vida não é cor-de-rosa, não. Existem outras cores no mundo e elas
não surgiram com bandinhas pop.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Ser feliz não é ser querido por muitos, isso é um tanto de egocentrismo;
Ser feliz não é ter bebidas e guloseimas na geladeira, roupas no armário e um
carro na garagem, isso chega a ser satisfação material; ser feliz não é se
sentir “bem”, isso se chama conformismo; ser feliz não é ESTAR feliz, isso é
apenas um estágio emocional que logo se desvanece como uma leve brisa que
passa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
O que seria então, a felicidade?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<b><i>Felicidade</i></b>, s.f.
1. Qualidade ou estado de feliz. 2. Ventura. 3. Bom êxito.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Não, a felicidade não é essa significação toda de dicionário que não nos
serve para nada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Tantos pensadores se puseram a buscá-la nos campos do saber; Cientistas
buscaram-na nos ramos de estudos e pesquisas; e tantos outros desistiram de
encontrá-la. No entanto, a Felicidade consiste em acordar e se sentir um ser de
sorte só por poder se deliciar com os raios luminosos do Sol; Ser feliz é
sorrir a cada vez que olhar a si mesmo (a) e descobrir bons sentimentos; Sentir
fluir nos dedos as lembranças de momentos mágicos; deitar sobre uma rede e dar
forma a cada uma das nuvens tão alvas no céu azul; deliciar-se com o sorriso
inocente de uma criança; ver o mistério divino em cada ato da natureza, mesmo
que não se acredite.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
A felicidade consiste em estar bem consigo mesmo (a). Afinal só a
encontramos quando paramos para nos observar e corrigir aquilo que não nos
agrada. À medida que nos tornamos pessoas melhores e honestas para conosco,
aprendemos a enxergar a plenitude das coisas onde nossa felicidade talvez
esteja escondida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Posso dizer que ainda não tenho a minha, embora já saiba como
adquiri-la, talvez. É que não adianta obtê-la se o nosso coração não está
preparado para acolhê-la. É como acomodar doces em um frasco contendo
resquícios de um líquido amargo, acaba contaminando os doces também. O que
posso fazer é olhar em meu interior e mover as peças erradas, cuidar de meu
coração para que um dia a felicidade possa habitar nele.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
Como disse o poeta uma vez, não corra atrás das borboletas, mas sim,
cuide de seu jardim para que elas possam vir habitar nele. Assim é com a
felicidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
E você? O que faz para ter a sua? Pense. Reflita. Pense de novo. Nunca é
tarde demais para limpar e cuidar de seu jardim.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNoSpacing" style="text-align: right;">
<i>•••Este texto que escrevi há um tempo está concorrendo a um concurso no blog CASAL SEM VERGONHA. Torçam por mim =)</i></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-74405386357306786702012-06-07T01:19:00.000-03:002012-06-07T01:19:16.118-03:00preto&vermelho<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-7HxcueyEusU/T9ApWdubrBI/AAAAAAAABb8/ZofB1kds_YE/s1600/jun+030.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-7HxcueyEusU/T9ApWdubrBI/AAAAAAAABb8/ZofB1kds_YE/s320/jun+030.JPG" width="240" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-OWLBGmKv1-o/T9Apb89ArsI/AAAAAAAABcE/RqUHgJtskp4/s1600/jun+032.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://4.bp.blogspot.com/-OWLBGmKv1-o/T9Apb89ArsI/AAAAAAAABcE/RqUHgJtskp4/s320/jun+032.JPG" width="240" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i>Mudar... sempre bom quando nos faz bem! Sei que aqui não é fotolog, mas não pude resistir... Como sabem, amo fotografia, então como não postar fotos sobre essa minha mais nova loucura? tá! nem foi tãaaao louca assim, só passei um vermelho básico sobre minhas mechas loiras que já estavam antes... Mas amei!<br />Bem.... falando do blog.... A faculdade está em greve, entretanto, estou presa no estágio... Laboratórios não param e agora que consegui uma iniciação científica, ou seja: sem vida social e hobbies... Mas tentarei atualizar aqui em breve. Estou pensando em uma maneira de continuar os próximos capítulos de O coração da fênix e, quando tiver adiantada, posto aqui os que já tenho finalmente revisados! ^^ </i></div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-35781568040687041052012-05-12T23:29:00.003-03:002012-05-12T23:33:50.699-03:00Descanso<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-_kXfaHamVZ0/T68btoxAZQI/AAAAAAAABa8/uxwKgHvTi0Y/s1600/tumbrl_deitada_na_grama.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://2.bp.blogspot.com/-_kXfaHamVZ0/T68btoxAZQI/AAAAAAAABa8/uxwKgHvTi0Y/s320/tumbrl_deitada_na_grama.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNoSpacing">
Esta tarde pude me dar o direito de sorrir, assim,
bobamente ao ver um filme na TV. Rir sem motivo, como uma criança deitada na
grama vendo pássaros e aviões passarem pelas nuvens no céu. Dei-me o direito de
descansar a alma das feridas e meus olhos também puderam repousar da dor...<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing">
Esta tarde comer chocolate não foi sinônimo de terapia,
ouvir música não foi como querer me afundar em um mundo de melodias tristonhas
e paralelo ao real. Sorrir não me doeu e amar não me foi roubado.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing">
As obrigações foram deixadas numa folha de papel, devidamente
anotadas com todos aqueles horários tabelados, marcados e combinados. Mas
planos não me entristeceram hoje, nem preocuparam. Não teve um quê de
melancolia nesta minha tarde tão calma e serena, sequer as dúvidas vieram me
inquietar a mente que hoje, apenas descansou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing">
Descansei da tristeza, de estar perdida, da estrada sem
fim, dos planos obrigatórios, dos sonhos mentirosos, da lição de casa, do
cansaço. Descansei de mim. Descansei do mundo. Porque amanhã tudo deve voltar.
Então só fechei os olhos e pus-me a rir dos pássaros rasgando o céu azul e límpido
enquanto aviões ecoavam refletidos em meus olhos que não se atreveram a chorar. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNoSpacing">
Sabe aquela sensação boa de dever cumprido e de ter um direito a um pedacinho de paz? Pois bem, foi que me ocorreu hoje, assim, por mim mesma. Decretei feriado e neste sábado calmo não fiz nada que pudesse me cansar, não fiz mais do que fazer o que gosto - além de ler - repousar.</div>
<div class="MsoNoSpacing">
Hoje apenas fui eu mesma a me amar como sou.</div>Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5803246431119148571.post-80145864644119665692012-04-11T11:51:00.000-03:002012-04-11T11:53:54.023-03:00Batalha, perdas, ganhos... só<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-XPHG8nDnTLY/T4WZ2MMgZmI/AAAAAAAABas/Cve4NmjZVl0/s1600/tumblr_lo4l6ilrre1qgfv0to1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="http://2.bp.blogspot.com/-XPHG8nDnTLY/T4WZ2MMgZmI/AAAAAAAABas/Cve4NmjZVl0/s320/tumblr_lo4l6ilrre1qgfv0to1_500_large.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;">[imagem: peguei em um tumblr não lembro o link]</span></div>
Hoje o sol entrou pela janela radiante, mas sua luz não pareceu refletir em meus olhos, como se nada pudesse fazê-lo. Abrir os olhos hoje, não fez sentido algum porque foi como despertar dentro de um sonho parado, onde nada acontece, onde nada sai do seu lugar errado para ir ao lugar certo. Nesta manhã, acordar não fez sentido simplesmente por não conseguir sorrir. É como se algo me tivesse tirado a vontade de ser alegre e ao mesmo tempo, viesse se instalar nos meus olhos fechados para o sol, e mais uma vez, abertos para essa minha solidão interior.<br />
Nesta manhã eu só desejava um abraço no qual pudesse me afundar e só sair quando fosse capaz de refletir a luz solar. Só queria que o fato de querer afastar todos de mim fosse o motivo mais forte para uni-los, que essa minha mania de ser dura com os outros quando minha ferida sangra de novo, fosse na verdade, o meu pedido de socorro para que não me deixem afundar em minha concha de novo. Acredito que tenha realmente uma pérola aqui dentro, e não um monte mal formado de areia e sal. Só queria que meus olhos fossem lidos por quem eu gostaria que lesse, e não por quem não pode me ajudar. Ah, como gostaria que alguém lutasse para me salvar de mim mesma, porque eu... desisti.<br />
A verdade é que preciso me encontrar novamente, preciso curar minha ferida de verdade e não apenas estancar o sangue. Preciso voltar a acreditar que posso lutar por mim mesma e parar de esperar que o façam por mim. Porque não vai acontecer. As batalhas que enfrento a cada dia pelos outros não me serão compensadas (não que eu queira que sejam, mas já tive esperanças), e essas pequenas vitórias não são minhas (embora as derrotas sim), são daqueles por quem enfrento tudo inclusive aqueles medos profundos que não enfrento por mim mesma. É... está na hora de parar com esse pensamento de alguém fará o mesmo por mim. Minhas batalhas sou eu quem devo lutar, porque se houver mérito, ele será completamente meu. Preciso aprender a me enxergar nesse corpo, preciso aprender a me enxergar quando me olho no espelho. Preciso confiar em mim e a mim, eu mesma. Não há soldados para uma batalha que já se inicia perdida. Não há luta quando não se quer lutar. Mas eu quero, e mesmo que não tenha soldados, mesmo que seja eu mesma o meu próprio soldado, se falhar poderei recomeçar e não simplesmente abandonar a mim, como já fiz tempos atrás, como fiz hoje comigo. Eu só preciso acreditar em mim tanto quanto eu acredito e espero dos outros, porque eu sei que eu não me decepcionarei como os outros fazem.<br />
Não quero ser só. Quero ser amiga de mim também.Anonymoushttp://www.blogger.com/profile/07263161676985509824noreply@blogger.com3