A Música da Morte, a nebulosa,
estranha, imensa música sombria,
passa a tremer pela minha alma e fria
gela, fica a tremer, maravilhosa...
Onda nervosa e atroz, onda nervosa,
Letes sinistro e torvo da agonia,
recresce a lancinante sinfonia,
sobe, numa volúpia dolorosa...
Sobe, recresce, tumultuando e amarga,
tremenda, absurda, imponderada e larga,
de pavores e trevas alucina...
E alucinando e em trevas delirando,
como um ópio letal, vertiginando,
os meus nervos, letárgica, fascina...
estranha, imensa música sombria,
passa a tremer pela minha alma e fria
gela, fica a tremer, maravilhosa...
Onda nervosa e atroz, onda nervosa,
Letes sinistro e torvo da agonia,
recresce a lancinante sinfonia,
sobe, numa volúpia dolorosa...
Sobe, recresce, tumultuando e amarga,
tremenda, absurda, imponderada e larga,
de pavores e trevas alucina...
E alucinando e em trevas delirando,
como um ópio letal, vertiginando,
os meus nervos, letárgica, fascina...
..'Cruz e Souza
Lestes: na mitologia grega, nome do rio que separa o mundo dos vivos dos mortos:as almas que trasnpõem esse rio, esquecem-se do passado, perdem a memória da vida que viveram.
Letárgica: estado de sono profundo, de esquecimento.
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