"'O papel tem mais paciência do que as pessoas.' Pensei nesse ditado num daqueles dias em que me sentia meio deprimida e estava em casa, sentada com o queixo apoiado nas mãos, chateada e inquieta, pensando se ficaria ou se sairia. Finalmente fiquei onde estava, matutando."
O Diário de Anne Frank, edição definitiva por Otto H. Frank e Mirjam Pressler
Ontem (29 de julho) terminei esse livro incrível! A história de uma menina de treze anos vivendo em um esconderijo com mais sete pessoas, na época do holocausto, é realmente impressionante, triste, revoltante e ao mesmo tempo lindo. Tirei esse trecho com o qual me identifiquei tanto! Na verdade me identifiquei com tantos trechos, mas não a ponto de marcar as citações, pois são pedaços de um passado meu triste o qual não ouso e não desejo relembrar. Cinzas não viram imagens assim, do nada.
Escrever era um alívio para Anne, que despejava em seu diário ou em Kitty, como o chamava, todas as suas alegrias e aborrecimentos, todos os seus sentimentos mais íntimos e verdadeiros. Assim como faço em meus poemas, textos aleatórios, contos, versos... Expondo meu eu mais íntimo em metáforas, analogias e às vezes falando de mim mesma como realmente sou. Mas sempre, verdadeiramente. E assim reforcei ainda mais esse hábito de escrever o que penso, amo, odeio, sinto, quero... Sou.
E para quem ainda não leu, eu recomendo esse livro. É a edição definitiva da editora Record. Boa leitura!
Estou para ler esse livro faz um tempo já...
ResponderExcluirEspero poder lê-lo em breve, parece ser muito bom.
Ah, Sei bem como é não querer visitar o próprio passado.
E sabes?!... Ás vezes é melhor não o fazer mesmo.
Teu blog está lindo. Gostei muito do BackGround.
<3