Antes que pense que isso tudo
aqui são indiretas e palavras engasgadas, eu quero que saiba. São mesmo.
Sempre que escrevia algo que
não era direcionado a você de fato, você vinha com paus e pedras nas mãos, e
ainda me acorrentava em seus arames farpados como se fosse bom me acusar de
palavras que me surgiram apenas, e não foram sentidas de verdade por mim. O que
você não entende é que tenho alma de
poeta, e como tal escrevo a vida, os seus dissabores e doçuras. E a vida não
sou só eu e você. Há outras pessoas no mundo,se lembra? Pessoas que amam,
sentem, alegram e sofrem também. E muitas vezes, é pensando nessas pessoas que
escrevo, desabafo infortúnios roubados e que me inspiram assim ilegalmente.
Tudo bem, não são meus sentimentos então não me dê créditos, por favor.
É tão triste como você só
decidiu enxergar minha poesia agora, que acabou. E não me venha com “ah eu não
sabia”, porque de um jeito ou de outro eu fazia de tudo para que visse, para
que descobrisse. E quando lhe mostrei você disse algo como “vou ler depois” e
nada. E enquanto lhe foram direcionadas poesias, contos e amores, sem
comentários, críticas, reclamações ou “obrigado, amor”. Nada.
Agora você me vem com: “por
que disse tudo aquilo? Não precisava ser tão cruel”, ou talvez nem fosse isso o
que queira ter dito, mas assim fica mais poético e ácido de se dizer, sabe?
Sim, transformei nossos infortúnios em conto também. Mas dessa vez sem
dramas e nem uma linha sequer de ultra-romantismo, por que quer saber? Cansei.
Dessa vez não citarei Álvares nem outros tão belos amantes, porque é só um
desabafo mesmo, inspirado em brigas e desalentos. Desencantos e desafetos. Mas
que são meus e seus e por isso posso dar os créditos a mim mesma, mas as consequências
eu deixo todas a você.
Não quero resposta, nem briga.
É um desabafo, e só!
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