Voe, eu te liberto... já cansei de todas as tentativas vãs para manter-te em meus braços.
É a liberdade que queres, é a liberdade que terás!
O amor não deve ser usado para aprisionar... Eu compreendo, então vá!
E não olhe para trás...
Não queira ver meu reflexo abatido, feito em pedaços, ferido
Vá, não me queira olhar de volta
Ou verás uma borboleta sem asas, um Anjo que já não pode voar
Verás um poeta sem as palavras que tanto lhe ajudaram a sonhar!
Voe, eu estou a libertar-te de meu amor.
Perdoe-me por te amar!
Eu sei de minha tolice, e me entrego ao desespero
Já não quero o teu alento, a tua amarga companhia
Tenho a distância, o vento, a melancolia.
Tu interpuseste um muro de silêncio entre nós
Protegeste-o com espinhos pontiagudos de palavras duras
Sabes que não aguentaria o desprezo!
Então, voe... Para outros braços se é o que desejas
Vá e não tornes a olhar meu triste semblante
Não escarres na boca que inutilmente o beija!
Bem, surgiu do nada isso ai... Ia escrever sobre algo totalmente diferente, mas inspiração não se joga fora. Desculpe pelos erros, concordância e até não levar em consideração o quesito Pessoa. Enfim... Vali-me apenas do que saia de meus dedos e de meu coração, não usei de raciocínio, então perdoem essa minha alma poetisa.
Laura Ribeiro
Esse poema tem cheiro de desabafo, pitadas de dos Anjos, pitadas de Mairelles e asas bem, bem longas. Eu só consigo ver assim: palavras aladas em agrupamentos perfeitamente harmônicos e simples. Tudo lindo e tão sincero, sabe? Porque é nesse tipo de poedia que a gente entende, que escrever é um manifesto da alma, e, sinceramente, eu consigo te entender.
ResponderExcluirVou te relembrar aquela frase:
"Esperança também é abrigo"
(Hoje é dia de Maria)
Abraço
Laura parabens... por não se preocupar em montar o poema, enm com as concordancias... parabens por apenas escrever... cuspir na a tela do pc o que o coração vociferava, dos poemas que li este é o que mais me agrada, feito da alma e não da calma, feito de inspiração e não de criação, a respeito de que escreveu, amar é isso,é não ter e querer bem, sem pensar na rcompensa deixar livre... parabens e continue me visitando. abraços
ResponderExcluirLINDO!!!!!!me identifico cada vez mais com essa coisa de escrever o q dá na telha ecoisas q a gente juga ser sem sentido e no fim das contas sai algo muito fascinante!!!!sou sua fã!!!rsrsrs...esse é o primeiro blog q passo a visitar com frequência,francamente,o insuperável!PARABÉNS!
ResponderExcluircoisa linda essa poema!Gostei principalmente dessa parte, me atraiu a atenção "Ou verás uma borboleta sem asas, um Anjo que já não pode voar
ResponderExcluirVerás um poeta sem as palavras que tanto lhe ajudaram a sonhar!"Lindo!Parabens!Escreve muito bem!
Valeu pela visita em meu blog!Bjos
Legal Laura, eu tbm vou ficar na espera desse filme, ah, convido vc a seguir o goticus eternus, seria uma honra.
ResponderExcluirBjo gotico a ti linda lady
Até breve
Maravilhoso texto, Laura!
ResponderExcluirNão o porque pedir perdão em escrever tão bela e sensível obra!
Suas linhas explicam que o amor incondicional é deveras munido em desapego e compreensão!
Te aplaudo!
Abraços fraternais e lindo dia!