"Minha mente está cheia e eu estou transbordando" [Ira!]
"Acho que mais me imagino do que sou, ou o que sou não cabe no que consigo ser." [Ferreira Gullar]
"Quem fala em flor não diz tudo. Quem fala em dor diz demais. O poeta se torna mudo sem as palavras reais." [Ferreira Gullar]


- Não importa se é sem sentido, não importa se é sem significado. O importante é que escrevo e assim alivio. Seja bem-vindo ao meu mundo e voe por meus versos! Dê os devidos créditos e assim terá um mundo inteiro de palavras onde viver. Esse é meu mundo e se quiser fazer parte dele é só me seguir...

11 de abril de 2012

Batalha, perdas, ganhos... só

[imagem: peguei em um tumblr não lembro o link]
Hoje o sol entrou pela janela radiante, mas sua luz não pareceu refletir em meus olhos, como se nada pudesse fazê-lo. Abrir os olhos hoje, não fez sentido algum porque foi como despertar dentro de um sonho parado, onde  nada acontece, onde nada sai do seu lugar errado para ir ao lugar certo. Nesta manhã, acordar não fez sentido simplesmente por não conseguir sorrir. É como se algo me tivesse tirado a vontade de ser alegre e ao mesmo tempo, viesse se instalar nos meus olhos fechados para o sol, e mais uma vez, abertos para essa minha solidão interior.
Nesta manhã eu só desejava um abraço no qual pudesse me afundar e só sair quando fosse capaz de refletir a luz solar. Só queria que o fato de querer afastar todos de mim fosse o motivo mais forte para uni-los, que essa minha mania de ser dura com os outros quando minha ferida sangra de novo, fosse na verdade, o meu pedido de socorro para que não me deixem afundar em minha concha de novo. Acredito que tenha realmente uma pérola aqui dentro, e não um monte mal formado de areia e sal. Só queria que meus olhos fossem lidos por quem eu gostaria que lesse, e não por quem não pode me ajudar. Ah, como gostaria que alguém lutasse para me salvar de mim mesma, porque eu... desisti.
A verdade é que preciso me encontrar novamente, preciso curar minha ferida de verdade e não apenas estancar o sangue. Preciso voltar a acreditar que posso lutar por mim mesma e parar de esperar que o façam por mim. Porque não vai acontecer. As batalhas que enfrento a cada dia pelos outros não me serão compensadas (não que eu queira que sejam, mas já tive esperanças), e essas pequenas vitórias não são minhas (embora as derrotas sim), são daqueles por quem enfrento tudo inclusive aqueles medos profundos que não enfrento por mim mesma. É... está na hora de parar com esse pensamento de alguém fará o mesmo por mim. Minhas batalhas sou eu quem devo lutar, porque se houver mérito, ele será completamente meu. Preciso aprender a me enxergar nesse corpo, preciso aprender a me enxergar quando me olho no espelho. Preciso confiar em mim e a mim, eu mesma. Não há soldados para uma batalha que já se inicia perdida. Não há luta quando não se quer lutar. Mas eu quero, e mesmo que não tenha soldados, mesmo que seja eu mesma o meu próprio soldado, se falhar poderei recomeçar e não simplesmente abandonar a mim, como já fiz tempos atrás, como fiz hoje comigo. Eu só preciso acreditar em mim tanto quanto eu acredito e espero dos outros, porque eu sei que eu não me decepcionarei como os outros fazem.
Não quero ser só. Quero ser amiga de mim também.

3 comentários:

  1. Achei muito interessante seu texto ...simplesmente me identifiquei com ele ... mesmo as vzs ñ querendo admiti-lo .

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  2. Hola , concisas y precisas letras desnudan a golpe de talento la germinal belleza de este blog, si te va la palabra encadenada, la poesía, te espero en el mio,será un placer,es,
    http://ligerodeequipaje1875.blogspot.com.es/
    gracias, buen día, besos reales..

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